Flutuar nos sonhos

Espelhos distantes... me fizeram sonhar

O nevoeiro cavalga e não consigo alcançar

Formas que não podem ser decifradas

Rodopiando como chamas enigmadas

Danças à sombra de arvores infindáveis

Na peça escrita por tecedores invisíveis

Não vislumbro o fim desse delirantes passeio

Nas preciosas possibilidades oscilantes

Reflexos que não podem ser seguidos

Incertezas no escuro dançante

Caminhos em esvoaçantes teias lépidas

Não poderia escolher entre as vielas

Sem definir o objeto concreto do véu

Apenas sigo o ritmo aleatório e onírico

Fragmentos da morada de Morpheus

Ao despertar, toda forma esvaneceu

Gisele de Andrade
Enviado por Gisele de Andrade em 14/11/2024
Código do texto: T8196893
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.