meninas
Aquelas meninas onde estão;
que saudade sinto ao lembrar-me delas;
Das noites que estiveram em meu panteão;
Em que braços agora estão;
tão imberbes e puras com seus jaez coloridos;
A que promessas sucumbiram;
De que homens tornaram-se presas;
A quem seu gozo pertence?
Que sofrimento na carne trazem;
Que dores lhe apetecem;
Qual o prazer que ainda lhes resta?
Portadoras de uma beleza rara;
Sem saber que o eram;
Ó minhas meninas que nas noites encantadas;
preencheram a minha solidão;
Viraram por acaso frígidas,
ou perderam toda a beleza que tinham;
Por onde andam essas meninas,
Onde elas estão,
as meninas da minha imaginação;
Aquelas meninas onde estão;
que saudade sinto ao lembrar-me delas;
Das noites que estiveram em meu panteão;
Em que braços agora estão;
tão imberbes e puras com seus jaez coloridos;
A que promessas sucumbiram;
De que homens tornaram-se presas;
A quem seu gozo pertence?
Que sofrimento na carne trazem;
Que dores lhe apetecem;
Qual o prazer que ainda lhes resta?
Portadoras de uma beleza rara;
Sem saber que o eram;
Ó minhas meninas que nas noites encantadas;
preencheram a minha solidão;
Viraram por acaso frígidas,
ou perderam toda a beleza que tinham;
Por onde andam essas meninas,
Onde elas estão,
as meninas da minha imaginação;