Ciclos e renascimento
Há um momento que o tempo perde a sua linearidade. Perguntas ecoam no vazio e as respostas habitam no espaço das lembranças. Duvidas, medo e memórias questionam a realidade das decisões, que insistem em viver mesmo após tornarem-se cinzas. A cura emerge do caminho, sabor intemporal do coração, subconsciente necessário para uma nova forma de ser. Porque só sentir não basta, só viver não basta, só amar não basta. Confiar é mergulhar em águas rasas, ansiando a profundidade. É quebrar o inquebrável, onde consertar não é uma opção.
A árvore floresce vigorosa e livre, sem controle. E as vezes precisamos cortar a raiz para salvar a nós mesmos, num ato de coragem e autenticidade.
Deixar para trás não é perder. É buscar o novo, reaprender. Pois talvez assim, surja um motivo para viver. Partida sem nós, só ida. Num mundo vasto, a vida se renova.