Reflexões soltas
Se pudesse escolher um presente escolheria uma caixa cheia de beijos. O beijo provoca boas sensações, desperta os sentidos gerando olas de prazer e felicidade.
Todos nós possuímos pelo menos um super poder, muitas vezes está oculto e assim não o conhecemos. O super poder que eu gostaria de ter era fazer calar a hipocrisia e a mentira. Tarefa difícil nos dias de hoje, agravada com a criação da inteligência artificial em que a verdade e a mentira, o real e o ilusório, a concórdia e a discórdia se fundem de tal forma que será dificil a distinção.
Se hoje voltasse para a escola gostaria de aprender técnicas de defesa. Pelo andamento da carruagem é preciso olho vivo e uma boa preparação a todos os níveis.
Sabe-se lá porquê lembrei-me do meu primeiro amor, talvez por ter mencionado escola. V era a primeira letra do nome do meu primeiro amor. Não ficou amante, ficou irmão.
Hoje tenho como companhia, os meus animais de estimação; os meus três cães, a Bia, o Jeff e o Black, os meus dois gatos, o Mico e a Lulu e o periquito. São amigos á séria, onde a traição não se coloca.
Quando saio, os cães ficam a latir, quando chego, o contentamento é bem evidente. O Mico quando esteve muito tempo sem me ver, adoeceu. O lugar que ocupa na família é comparado a um patriarca. É um veterano, já vai fazer 14 anos. A Lulu é a benjamim, embora o Black seja o mais novo e dorme comigo.
Eu sou louca por chocolate, mas algo melhor que chocolate é namorar. Quando namoramos sentimo-nos felizes como se estivessemos no sétimo céu. É tudo tão maravilhoso que até um dia cinzento se torna radioso. Vemos estrelinhas a brilhar e ouvimos sininhos a tocar.
Se um génio saisse duma lampada e me garantisse 3 desejos, pediria saúde, paz e amor.
Saúde porque é indubitavelmente o nosso melhor bem. Com saúde podemos aspirar a tudo, meter mãos á obra e concretizar todos os nossos sonhos. Paz é o equilíbrio que o mundo precisa para que possamos todos viver em concórdia. O amor é a poção mágica que nos faz sorrir e doar. Se houvesse mais amor e partilha haveria mais fraternidade.
Eu gostava de saber falar todas as línguas, mas o ideal seria que houvesse apenas uma língua para que todos os povos se entendessem. Será que o conflito é provocado pela falta de comunicação?
O filme que mais me marcou até hoje e na altura me fez chorar baba e ranho, porque mexeu fortemente com as minhas emoções foi Fernão Capelo Gaivota. Aprendi que estamos sempre de partida, que estamos sempre a dizer adeus e que tenho vontade de dizer o que me apetece. Mentiras não digo e não consigo calar as verdades. Quem diz a verdade não merece castigo, assim diz a sabedoria popular, mas faz-nos perder "amigos".
Os amigos não se perdem, se os perdemos é porque não eram amigos.
O livro que li de fio a pavio enquanto o diabo esfrega um olho, foi a cabana, de William Paul Young. Se ainda não leram, não deixem de o fazer. É uma leitura empolgante.
Quando estamos para baixo, acho que uma boa fonte de terapia, é jardinagem e rir rir e rir !
Comigo resulta. Eu adoro jardinar e adoro rir. Arranco daqui, planto ali, vou tirando as folhas secas ou danificadas e amo cheirar as flores e absorver o seu perfume e nem dou conta do tempo passar. A seguir um bom banho de espuma ou meia hora debaixo do duche, completam a terapia.
Uma noite de sábado perfeita seria jantar num ambiente romântico para fazer despertar os sentidos e depois ir dançar, a dança transporta-nos para um mundo mágico que nos enche de alegria e despreocupação e depois ir ao mar beber serenidade e depois ir para casa saciada.
O mundo seria um lugar melhor se nunca tivessem inventado a guerra. Sendo mais precisa, a guerra não foi inventada. A guerra é a consequência de mau caráter. Um mau caráter está recheado de porcaria; ganância, inveja, mentira, cinismo, hipocrisia, má vontade, incompreensão, intolerância, corrupção, sede de poder, etc etc. Claro que todos estes ingredientes amassados com ódio, depois de fermentados e cozidos no forno da maldade, dão guerra.
Á noite gosto de escrever. É quando os cavalos saiem da cavalariça e correm em debandada pelos campos frescos floridos e verdejantes. Há sempre flores, frescura, flocos de neve, raios de sol, corrida selvagem e desenfreada na minha inspiração.
A escrita é o meu alimento de eleição que me sacia o espírito.
Há coisas que me acompanham sempre como se fossem uma extensão da minha pele. Não são amuletos, não preciso disso, são acrescentos bons que se tornaram partes de mim.
Tenho sempre na minha mala de mão um terço benzido pelo Papa, que me trouxeram de Roma. Quando troco de mala transfiro também o terço. É um ritual que me transmite tranquilidade e segurança.
Se pudesse escolher entre teletransportar-me para qualquer lado ou ler a mente das pessoas escolhia teletransportar-me para o futuro, se pudesse ficar a viver lá! A mente das pessoas eu vou lendo á medida que cruzam o meu caminho. A leitura da mente é transmitida pela linguagem corporal, pelo olhar, pela forma de expressão verbal e facial. É ser atento e perspicaz.
A minha idade preferida é agora, porque é agora que devo aproveitar o melhor de mim e da vida.
Dizem que me pareço com Sofia Loren. Todos nós temos um sósia. Tenho fotos quando era jovem, de cabelo curtinho que na verdade estou parecida.
Se pudesse criar uma regra que todos obedecessem, criava a regra do sorriso. O sorriso ilumina e aquece a vida da gente. É tão bom quando nos sentimos confortáveis e contentes tanto na nossa vida como na vida de quem nos ama.
Passo-me completamente quando estou perante injustiças.
A injustiça é uma forma de agressão e prepotência. O “senhor feudal” passa a perna ao “lacaio”.
Somos todos seres humanos e é com igualdade e equidade que todos devemos ser tratados.
Se me pedissem para dizer três coisas sem as quais não poderia viver, não saberia responder.
A gente habitua-se a tudo, até a viver sem nada. O ser humano tem uma capacidade enorme de elasticidade e regeneração e é esta capacidade que nos mostra quem somos!
©️Maria D. Reis
16/01/24
Portugal 🇵🇹