Chega de Feminicídio
Todos os dias manchetes estampam conteúdos de feminicidios, nas notícias?
Mulheres que tentaram se libertar,
Para se amar ou amar sem medo, mulheres decididas e armadas de coragem e determinação.
Desejando passos livres, tentando ressoar sua voz como um grito de resistência e ecoar pela cidade.
A tão sonhada liberdade! De apenas ser mulher!
Lutavam pelo direito de renascer em vida, porém, os algozes , tomados pelo egoísmo,
não permitiram que os olhos dessas mulheres pudessem brilhar com a chama da esperança e as apagaram.
O feminicídio não é apenas um crime, é uma afronta à vida, à liberdade e à dignidade das mulheres.
É a brutal manifestação do machismo e da violência que permeia nossa sociedade.
Precisamos paralisar e combater essa violência que vai além das barreiras físicas, é uma batalha pela igualdade, pelo respeito e pela justiça.
São tantas Anas, Marias, Joselenes e outras que não se renderam ao desespero, mesmo assim já não estão mais aqui para o combate.
As que sobreviveram carregam véstigios e gatilhos por tanto tempo de perseguições e violência psicológica.
Mulheres temos que de alguma forma sair em defesa dessas irmãs, mães, fillhas, amigas mulheres,
É necessário palavras afiadas como espadas, denuncias o feminicídio, exigir leis mais severas, proteção efetiva e educação para a igualdade de gênero. Elas se infiltram nos mais altos escalões do poder, para que suas vozes ecoem nos corredores do poder.
Estamos cansadas, porém, é lutando, resistindo, nós unindo, como mulheres que podemos escrever uma nova história, onde o feminicídio não possa ocupar nenhum lugar.
Que todas as mulheres possam caminhar com segurança, sem temer pela própria vida.
E que o amor e o respeito sejam as armas que triunfem sobre o ódio e a violência.
Que essa luta não seja vã, que o sangue derramado de algumas de nós, seja o combustível para a revolução.
Que as vozes das mulheres ecoem além dos muros, dos preconceitos, das injustiças.
Que o combate ao feminicídio seja a chama que acende a esperança de um mundo mais justo, mais humano, mais igualitário.
Precisamos ser solidárias e empáticas na luta contra a violência contra a mulher.
Não julgue o que não sabe, não apoiem agressores.
Pense nisso: poderia sua filha, sua irmã, sua mãe ou alguém querida, tente se colocar no lugar e compreender o qual é difícil.
João Pessoa-PB, sábado caloroso de 18 de novembro de 2023.