Memórias

 

Gosto de remexer no baú das minhas memórias afetivas. Geralmente, encontro no meio dos guardados, tecidos que de tanto terem sido usados, encontram-se em fiapos, mas que vestiram, em tempos passados, sonhos e fantasias. Nesses momentos reflito o que seria de mim se não tivesse aprendido, ainda na infância, a reciclar aquilo que não me serve mais e, com isso, reconhecer que tudo pode ser útil, até para quem não conhece outra versão de si mesma. Nessa fase da vida continuo aprendendo a remodelar as ideias, com menos achismos e melhor convicção sobre as imperfeições humanas.

 

Iêda Chaves Freitas

31.08.2023