CORAGEM RECONHECIDA
CORAGEM RECONHECIDA
A coragem ama o verbo requerido pelo tudo das elevações enxergadas pela fortaleza, desmoronada nos dias difíceis dos tempos demonstrativos.
Sendo despido, o orgulho encara as verdades das próprias essências, definidas pelas fases permitidas nas vulnerabilidades da vida, feita pela pessoalidade da inércia.
A exposição dos medos íntimos e das dores resolve as intensidades da sabedoria e da condução do conflito, aberto ao suportar das agitações.
As potências das quedas adversas à igualdade abismal e obscura, ferem as curas solitárias das precipitações, mergulhadas na compreensão individual.
Entrega e doação existem no melhor do mundo, entendido como uma incessante evolução, ainda que lenta e gradativa, confiante no fornecimento de seguranças.
O nutrir dos sonhos dá aos termos líquidos e nulos, as horas contrárias ao gerar vazio, egoísta ante os afogamentos do correr, imerso no passado das lutas, surgidas num hoje, reconhecido pelo possuir dos abrigos.
Sheila Gois.
Texto inspirado no poema Coragem de Jéssica Helena Borges Fraga.