CICATRIZES
Aprendi não sei em que ponto da vida que para as feridas da alma não há cicatrizes definitivas. Por mais habilidosas que sejam as mãos sempre vai restar uma brecha, uma imperfeição, um vão, por onde a ferida, acordada de repente, sem qualquer pretexto ou decreto, resolve suplantar todos os curativos, ignorar todos os unguentos. E se impor como uma verdade que não queremos respeitar.