Cheiro do vento
Marasmo, sombra
Luz que clareia, radiante
Os grãos de areia reluzentes
Tímidas marcas sensoriais
Nos provam o significado
Quando não precisa ouvir
Pois os pontos lá no céu
Unidos uns com os demais
Formando o grande conjunto
Nem sei se muito ou se pouco
Mostrando em plena existência
O desprezo pela minha vivência
A irrelevância do meu orgulho
A inutilidade da minha prepotência
E a real noção do meu ser
Pois agora me dei conta
Que entre o universo e suas partículas
Sou uma imensa migalha
Permeando entre estilhaços