Jamais vi a noite dormir
Em lençóis quentinhos
Nem o dia dormir calçados.
Quantos rios ressecados
E quantas noites a engolir o vento.
Jamais o fogo brando comerá a lenha
Nem o touro gordo sentará a mesa.
O Rio São Francisco não tem braços
Perdeu todos nas correntezas.
O governo ver derrubadas na Amazônia.
Fetiche de sonho sem medo e arrogância.
Na teoria da Dependência do presidente
Americano Brasioeiro tudo pode inté
Sapatos novos roem calcanhares velhos,
Meias rasgadas mostra unhas cravadas.
O tempo corre em direção ao dote.
Entre os rios das Mágoas, sangue e trote.