Tempo Fechado
É chegada a hora de contabilizar o tempo.
O quanto usamos, o que ainda temos limpo.
Ha situações resolvidas, é o começo da morte?
Não é confortável perder a noção da sorte.
Há situações a resolver, aqui nesse estágio.
Há sinopse no destino, vontades compridas.
Um barruar discrepante nas emoções vívidas.
Um nó a cortar a estrada que acelera o pensar.
Não são usados os segundos para ouvir, ensinar.
Tudo tem que ser dentro do ritmo cerimonial,
Temos normas técnicas tudo em geral.
Está para o sol, para a lua, em nosso andar.
Está no nosso silêncio o calcular, o dar.
Enfim, se nós percebermos ele encontra-se
Nas batidas do coração a correr para achar-se
Como os ponteiros rítmicos a irem devagar, ainda.
Há muito o que fazer, refletir até a partida.