Tereza Tereza, tem dó de mim o seu amor bateu Doeu deixou-me assim. É manhã o sol saiu, a dor no peito explodiu. Tereza, deixa eu te amar, pois é manhã Nas avenidas, é manhã e no peito há vida Que se atem a minha e se íntegra a sua. A tarde se anuncia veja a expressão De abandono que há no dia. Nas praças não há pardas, Os sinos das igrejas não tocam mais, Há meninos demais nas ruas Que á-toa cheiram a sorte. Sinto que o véu da indiferença apagam estrelas, Que a noite chega senhora, elegante, farseira E convida-nos ao amor. Despertai Tereza para esse amor.