Quando te leio e me ouves
Se já não bastasse me despir com seus pensamentos,também me perdi em sua voz...
me viste ali, sem ação quase calando, gaguejando, perdendo o som, errando o tom, quase sentindo sua distante respiração.
Assim se vive a tensão de perder o ar e ainda receber sopro de vida nos pulmões, todas as vezes que ‘te leio”, ou que me dizes: Musa!
E o sorriso se esvai quando lembro que não só a distância impede de tocá-lo. Pois hoje a distância já me é muito pouco.