*_ O DIALETO QUE O CORAÇÃO ESQUECEU...

Não há maior rebelião da alma, entre a Verdade e o Amor, do que aquela que nos força a enxergar quem realmente somos.
Desafiar toda a programação, ir contra as probabilidades assustadoras, com um sorriso ou mesmo lágrimas aparentemente selvagens de fé.
Foi o que fiz...
Não seguirei a sina das pessoas que me abandonaram pelo caminho.
Durante anos vivi pensando que era um sonho de espera, mas nós últimos foi um luto só meu...
Cansei de construir futuros que jamais existiriam...
Conheci o amor e provei suas lágrimas amargas.
Nada será como antes, o sorriso que um dia eu vi e que acreditei, ficou lá atrás.
Não mais guiarei minha vida pelo retrovisor olhando o passado.
Liberto-me...
Serviu para ensinar-me novas leis.

Eu sou, enquanto estou!
Eu sou o aqui e agora!

Quão raro e belo é existirmos em alguém.
Mas isso não é tudo para mim.
Pois os poderes mais altos não existem acima de nós.
Eles existem dentro de nós...

Viajamos juntos um dia por esta terra e falamos uma língua acima de todas as línguas, nossas ações fizeram som e esse som deu voz ao idioma que o cosmos falaria bêbado no nosso dialeto.
Deixamos pistas e símbolos escondidos em cada camada da realidade, em árvores, cipós, flores, estradas, cachoeira, praças e nuvens...
O que descobrir sobre você mesma quando acordar, irá desbloquear a sua própria verdade pessoal. E o que você aprender será como códigos de luz ou lágrimas para sua alma.
Se você está vinculada exclusivamente pelos movimentos do mundo, e acredito que está, será impossível ver as estrelas...

A nova poesia que o universo espera será escrita pelos meus olhos.

Por hora o sonhador silencia e se retira de cena...