Não perca a sensibilidade
A ausência de sustância despejada sobre a alma, nos faz esvair em inutilidade, acabando por, nos fazer desviar da robusta jornada até os pilares que erguem-nos ao ápice da satisfação. A falta de coragem, caráter e empatia carrega qualquer indivíduo ao fundo da alma perdida por ultraje de si mesmo, impedindo que outra vez renasça por inspiração de outrem. Ao conseguir adquirir princípios suficientes para fertilizar maturidade precoce, guardemos com toda proteção que nossos corações podem oferecer, os maiores bens que acompanham-nos até o fim e o recomeço de outra existência, são os sentimentos que nos despertaram para vida, os que nos fizeram seguir adiante, reconhecer que desistir nunca uma opção será, e que ,um verdadeiro homem não abandona o seu caminho.
À perseverança em seguir lutando, atormenta a mente dos covardes acomodados, que nunca despertaram seus princípios para tentar atingir a maturidade antes do leito de morte. Nos entregar sem ter certezas, jogar na sorte, atirar no escuro, partir sem saber como irá voltar, nos apaixonar loucamente, sofrer como se nossas almas derretessem e nossas vidas perdessem o sentido...morrer de amor.,é a experiência que nos faz chegar até a estrada da maturidade, é a vulnerabilidade, nos permitir conscientes dos perigos que podem surgir e, assim mesmo não retroagir ao principio da limitação do “ser humano quadrado”. Sejamos compostos de varias ideias, mesmo com ausência semântica, não importa, reinventaremos o significado de sentido. O dever é nosso, nos mantermos juntos, de mãos e mentes laçadas em prol de uma idéia maior, que alcance os céus, e que hajam mais estrelas representando nossa vitória, do que a morte dos que amamos e partiram cedo demais.
Viemos buscando dês dos primórdios conhecimento sobre nós mesmos, tentando disciplinar o instinto selvagem que abarca nossos corpos. Atraídos constantemente pelo que se encontra mais distante de nossa posse, mantendo o vício de obter e descartar o que não traz o estímulo benéfico novamente. Manipuladores viciados, isso que acabamos por nos tornar depois de tantos esforços empregados. Aos poucos entrando em conflito com o mundo, se desprendendo dos valores familiares e se apegando demasiadamente aos bens materiais, esquecendo da finitude da vida. Esquecendo que quando tudo se esvair só restará a marca deixada ao mundo, um legado de um homem forte que lutou pela justiça, ou de um covarde que manipulou a si mesmo por medo de enfrentar a realidade.
Consumar a realidade é frustrante, acabando por recorrermos ao meio utópico de ver o mundo. Quando crianças nossos sonhos estão elencados em encontrar o amor,e ser feliz.Imaginamos um mundo com igualdade, campos floridos, piqueniques nas tardes de segunda-feira, a liberdade de uma gaivota em um dia ensolarado, chá de hortelã quente ao chegar do inverno., uma família grande e feliz, um cachorro e um gatinho branco. O amor platônico se desfaz a cada meta atingida, e acaba por ser mais um vicio, o de desejar, conquistar e perder o interesse., amor por metas. Esse sentimento vem a nos acompanhar até fim de nossa existência, um circuito que faz o tempo absorver o pouco de sustância acumulada em nossas almas, esse pouco que nos tirava do estado de inutilidade .Só atingimos o ápice da satisfação ao relaxar, e concretizar com confiança a entrega espiritual ao objetivo que temos pretensão de alcançar. Mudemos o mundo, sem deixar que o mundo nos mude antes, evitando que corrompa à ideia de chegar a plenitude existencial, tirando a doçura do brilho de nossos olhos, tirando o conforto de um coração que só pretende amar.