O coreto
Você me disse que o ama eu o detesto e ele sempre lá fincado na terra nossa nascença com suas octogonais precisas seus babadinhos de chapéu um galo na seta um norte emperrado folhas caídas incertas na praça a prática do tempo que me ancora eu o detesto particularmente partículas piques escondes pega-pega bicicletas zanzando namoros mortos bebedeiras absconsas ovnis abduzidos ao contrário falta de cores originais a banda que não toca os jovens que se tocam e as lantejoulas inúteis pois já não se inventam carnavais sobre suas costas e guarda corpos e metal.
Mas se você diz que o ama eu incerto enceto que todas as cidades de Minas tem suas acnes e suas acústicas plasmadas no rosto de memória sem música e sinal. Final.