Loa

Eu vago no tempo como a morte peregrina o mundo.

Recluso nos sonhos profundos igual a vida nas fossas Marianas.

Silencio absoluto de uma câmera sem eco.

A mente em estado de loa revela essas inquietações da alma.

Dessa vida num sopro

Com sua morte em laço

Revela recluso o alvoroço

Pra nos matar num abraço

Nossa existência imperfeita como o nascimento da miséria

Subtrai de forma inerente a consciência das riquezas

Revelando a maldade do poder inclemente

Buscando no efêmero a beleza e no esquecimento o indelével

Solon Carvalho
Enviado por Solon Carvalho em 17/03/2021
Código do texto: T7209314
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