Loa
Eu vago no tempo como a morte peregrina o mundo.
Recluso nos sonhos profundos igual a vida nas fossas Marianas.
Silencio absoluto de uma câmera sem eco.
A mente em estado de loa revela essas inquietações da alma.
Dessa vida num sopro
Com sua morte em laço
Revela recluso o alvoroço
Pra nos matar num abraço
Nossa existência imperfeita como o nascimento da miséria
Subtrai de forma inerente a consciência das riquezas
Revelando a maldade do poder inclemente
Buscando no efêmero a beleza e no esquecimento o indelével