Sou início e fim, meio das coisas, achado de luzes, perdido em lampejos.
Se sou, sou parte. Se tenho a posse, sou dono; se me falta é porque não ganho, se tenho é porque me sobra.
De sombras, permeio igualdades, não tenho terras e semeio a discórdia entre os avulsos.
Sou a borda e o voo. Sou a ansiedade da fadiga dos mendigos.
Tenho rainhas fogosas e pajéns de cama.
Sou a guarda e o pão. Sou a dor.
Mas, na mescla dos indecisos, me falta a medida exata pro meu espírito encíclico, sem igualdade.
Falta a grande felicidade do amor, que faz, hoje ou amanhã, a argamassa dos eternos e pacíficos.
E, descobri que não tenho mais antiguidade, nem para receber uma flor.
Se sou, sou parte. Se tenho a posse, sou dono; se me falta é porque não ganho, se tenho é porque me sobra.
De sombras, permeio igualdades, não tenho terras e semeio a discórdia entre os avulsos.
Sou a borda e o voo. Sou a ansiedade da fadiga dos mendigos.
Tenho rainhas fogosas e pajéns de cama.
Sou a guarda e o pão. Sou a dor.
Mas, na mescla dos indecisos, me falta a medida exata pro meu espírito encíclico, sem igualdade.
Falta a grande felicidade do amor, que faz, hoje ou amanhã, a argamassa dos eternos e pacíficos.
E, descobri que não tenho mais antiguidade, nem para receber uma flor.