Luz
Sou luz sou escuridão,
Ainda que meus versos falem de amor,
Sofro na solidão.
Sou caos sou calmaria
Sou poesia indedinida
Sou espada, sou escudo
Sou nada sou tudo
Indefinidamente sou a brisa e o olho do furacão, a garganta que grita mais alto, e muitas das vezes só um sussurro...
Exalo o perfume das Rosas, em contraste com espinho na carne, que fere, fura, corta.
Imperfeita, louca,
Me calo, e as vezes grito até ficar rouca
Me cubro para o mundo, outras vezes arranco véu da hipocrisia, sem euforia, canto alegrias
Em doces versos, teço tristes poesias.
Sou indefinida, sou dualidade, sou uma pequena partícula, sou vida.