34 - O QUE ACONTECE NA CARTA GEOGRÁFICA ATUAL DE UMA METRÓPOLE
Com os olhos de lince.
O mesmo olhar, com que se consegue,
ver o erro na pintura do artista plástico.
(E isso, não é desumano, é fantástico)
Analiso a carta geográfica da metrópole.
Com os brotos de detetive examino toda a cidade,
como quem afere a autopsia do corpo humano...
Com inúmeros telefonemas e acessos virtuais,
pondero, questiono, discuto...
Pergunto tudo aos eminentes ancestrais.
Conselheiros com saberes valorosos.
Reconheço o valor infinito da cidade,
das ruas, das passarelas, dos viadutos.
Há tantos lugares bonitos e gloriosos.
Locais por onde nunca passei...
São tantas cores sagradas!
Nos prédios, nas colunas e nas escadas.
Tantas criaturas bonitas e delicadas.
E eu aqui trancado neste apartamento.
Confinado, tal qual a um detento.
Não posso andar passear e sentir-me um rei.
(Os reis e rainhas distribuíam simpatias em seus vergéis.
Eram livres e nada os perturbavam em seus dosséis)
Não posso peregrinar pelas ruas que jamais andei?
Existe alameda encantada, poesia despertada...
Algo enlevado. Eu compreendo a figura explicitada.
Tudo isso faz parte da rotina, eu sei.
Lugares sagrados, coisas que nem em sonhos sonhei...
Com fé e efervescência esperada.
Quando advier, um dia desses,
A folha espetada, poeira assentada.
No sopro da alvorada.
Sairei dessa aflição danada.
Homem indivisível, alma plasmada.
E tem essa realidade, nua e crua.
A que me faz o ar de poeta apaixonado,
pareça mais uma vista piedosa.
Aparência misteriosa.
Diante do enigma desvendado e arrebatado.
Estando na cidade de minha musa,
de tão lindo coração e amado.
Que mora no 3º andar,
do prédio em destaque e medonho.
(Enfim, eu realizarei o meu sonho...)
By ©ALBERTO ARAÚJO
22 de dezembro de 2020.
Com os olhos de lince.
O mesmo olhar, com que se consegue,
ver o erro na pintura do artista plástico.
(E isso, não é desumano, é fantástico)
Analiso a carta geográfica da metrópole.
Com os brotos de detetive examino toda a cidade,
como quem afere a autopsia do corpo humano...
Com inúmeros telefonemas e acessos virtuais,
pondero, questiono, discuto...
Pergunto tudo aos eminentes ancestrais.
Conselheiros com saberes valorosos.
Reconheço o valor infinito da cidade,
das ruas, das passarelas, dos viadutos.
Há tantos lugares bonitos e gloriosos.
Locais por onde nunca passei...
São tantas cores sagradas!
Nos prédios, nas colunas e nas escadas.
Tantas criaturas bonitas e delicadas.
E eu aqui trancado neste apartamento.
Confinado, tal qual a um detento.
Não posso andar passear e sentir-me um rei.
(Os reis e rainhas distribuíam simpatias em seus vergéis.
Eram livres e nada os perturbavam em seus dosséis)
Não posso peregrinar pelas ruas que jamais andei?
Existe alameda encantada, poesia despertada...
Algo enlevado. Eu compreendo a figura explicitada.
Tudo isso faz parte da rotina, eu sei.
Lugares sagrados, coisas que nem em sonhos sonhei...
Com fé e efervescência esperada.
Quando advier, um dia desses,
A folha espetada, poeira assentada.
No sopro da alvorada.
Sairei dessa aflição danada.
Homem indivisível, alma plasmada.
E tem essa realidade, nua e crua.
A que me faz o ar de poeta apaixonado,
pareça mais uma vista piedosa.
Aparência misteriosa.
Diante do enigma desvendado e arrebatado.
Estando na cidade de minha musa,
de tão lindo coração e amado.
Que mora no 3º andar,
do prédio em destaque e medonho.
(Enfim, eu realizarei o meu sonho...)
By ©ALBERTO ARAÚJO
22 de dezembro de 2020.