Sobre os Grãos de Areia

Bem, Eu pretendo ir,

Mas só irei, se a canoa vier buscar-me.

Sim, se ela vier buscar-me,

Mas para ela chegar até aqui,

Do outro lado da margem do rio,

Será necessário um condutor.

Porém, o condutor nada fará,

Se não houver as pás,

Chamadas remos,

Sulcando as águas.

Supondo que conseguistes o talhador, mestre / artesão em madeiras,

Contudo, impossível haver as pás,

Se não houver árvores.

Sobraram uma ou outra,

Ótimo que temos a matéria prima.

É, como já havia dito,

não será nada fácil;

Todavia, difícil é rio que não existe.

Não foi nada fácil,

Sim, não foi nada fácil,

E com o fuso horário confuso,

Cheguei à casa do inestimável amigo,

Chico Caruso.

Desculpe-me o atraso!

Dai-me um abraço,

E comemoremos,

Não por Eu estar aqui,

Muito menos pela nossa amizade;

Mas sim,

Pela interdependência dos granulos de areia atuando no concreto que garante a solidez estrutural da edificação do Castelo!

Agora estamos aptos a sorrir,

Para posteriornente,

Congratular a nossa sincera e direta amizade;

Pois os amigos indiretos que interferem na nossa amistosa relação,

A mentalização e desejo de plena saúde e dias felizes,

Os bastam.

Estar presente não é tão importante,

Quanto o que se deseja um coração puro e fraterno.

E tanto presente,

Como ausente,

Queira sim,

Ou queira não,

O apreço, o respeito e a interdependência nos une.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 04/11/2020
Reeditado em 04/11/2020
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