Sobre os Grãos de Areia
Bem, Eu pretendo ir,
Mas só irei, se a canoa vier buscar-me.
Sim, se ela vier buscar-me,
Mas para ela chegar até aqui,
Do outro lado da margem do rio,
Será necessário um condutor.
Porém, o condutor nada fará,
Se não houver as pás,
Chamadas remos,
Sulcando as águas.
Supondo que conseguistes o talhador, mestre / artesão em madeiras,
Contudo, impossível haver as pás,
Se não houver árvores.
Sobraram uma ou outra,
Ótimo que temos a matéria prima.
É, como já havia dito,
não será nada fácil;
Todavia, difícil é rio que não existe.
Não foi nada fácil,
Sim, não foi nada fácil,
E com o fuso horário confuso,
Cheguei à casa do inestimável amigo,
Chico Caruso.
Desculpe-me o atraso!
Dai-me um abraço,
E comemoremos,
Não por Eu estar aqui,
Muito menos pela nossa amizade;
Mas sim,
Pela interdependência dos granulos de areia atuando no concreto que garante a solidez estrutural da edificação do Castelo!
Agora estamos aptos a sorrir,
Para posteriornente,
Congratular a nossa sincera e direta amizade;
Pois os amigos indiretos que interferem na nossa amistosa relação,
A mentalização e desejo de plena saúde e dias felizes,
Os bastam.
Estar presente não é tão importante,
Quanto o que se deseja um coração puro e fraterno.
E tanto presente,
Como ausente,
Queira sim,
Ou queira não,
O apreço, o respeito e a interdependência nos une.