EU ME PERDI NO CAMINHO
Na ânsia de me encontrar
Perdi-me no meu caminhar.
Sem rumo, sem eira nem beira,
Andei no deserto, comi poeira.
Crise existencial, sofrimento,
Dor, desamor, solidão, depressão.
E quem me via sorrir invejava,
Talvez quisesse a minha vida
A qual eu não desejara.
Olhava o horizonte vazio
O vento do sul era frio
E eu sozinho chorava.
Para fugir embriagava-me
Era o momento de alegria
Mas por dentro me consumia
E no álcool me afogava
Ouvindo um acorde de guitarra
De uma música qualquer
Contando que me transportasse
Para qualquer lugar
Fora da minha realidade.
Achei um oásis, me agarrei,
E o deserto embebido em lágrima
Tornou-se vívido, verde vivo,
O sonho floresceu em realidade,
As flores sem maldade,
O colorido do campo
Era eu quem florescia
Percebi que a vida é magia
Porém para enxergar depende
Do ângulo que estamos olhando.
Sou sonho, sou energia,
Mas acima de tudo
Sou luta, sou teimosia!
JOEL MARINHO
Perdi-me no meu caminhar.
Sem rumo, sem eira nem beira,
Andei no deserto, comi poeira.
Crise existencial, sofrimento,
Dor, desamor, solidão, depressão.
E quem me via sorrir invejava,
Talvez quisesse a minha vida
A qual eu não desejara.
Olhava o horizonte vazio
O vento do sul era frio
E eu sozinho chorava.
Para fugir embriagava-me
Era o momento de alegria
Mas por dentro me consumia
E no álcool me afogava
Ouvindo um acorde de guitarra
De uma música qualquer
Contando que me transportasse
Para qualquer lugar
Fora da minha realidade.
Achei um oásis, me agarrei,
E o deserto embebido em lágrima
Tornou-se vívido, verde vivo,
O sonho floresceu em realidade,
As flores sem maldade,
O colorido do campo
Era eu quem florescia
Percebi que a vida é magia
Porém para enxergar depende
Do ângulo que estamos olhando.
Sou sonho, sou energia,
Mas acima de tudo
Sou luta, sou teimosia!
JOEL MARINHO