Recado a humanidade
Mãos de ganância
Olhar raivoso, no peito interesse
Lá vem a peste, o homem
O ser que destrói, que age sem dó
Que pensa em si só.
Nas mãos covardia
Coração sem amor
Ateia fogo na vida
Causando nos inocentes a dor.
Mas como diz o ditado
O que se planta se colhe
Hoje você não se importa
Amanhã passaras fome
Sem solo, sem água
Sem natureza não haverá nada
Apenas deserto de angustia
Nesta nossa pátria falha.
Nossa bandeira agora cinza
Perde seu verde vivo
O seu azul agora é lama
Lodo que mata a sede
De um povo reprimido
O cheiro no ar revela morte
As secas estão mais próximas
Queimadas? Conseqüências
Mas mesmo assim ninguém acorda
O ser humano prepara a grelha
Pro churrasco do fim de semana
Tomais aquela cerveja
Pra brindar a desgraça humana
E o desfecho se faz
Não há direita ou esquerda
Todos estão no mesmo barco
Até quem tem a consciência
E se o barco afundar
Até os inocentes morrerão
Uma nação inteira sofrerá
Se não houver consciência e união.