Desentendimento fútil




Quando penso em esquecer,que já tive um grande amor
Quem DEUS me deu para viver,demonstra bruto favor
Que me leva a navegar,nos encantos que passou
Nas horas de harmonia que nos tornam sonhador


Tento muito não lembrar das palavras de carinho
Que com ternura falava sempre que estávamos juntinho
Sussurradas ao meu ouvido não me sentia sozinha
Permanece então o desejo de cruzar nossos caminhos


Não recordo de momentos, onde não houve ternura
A vida muito tranquila, em tudo via aventura
Mas tenho que viver aqui curtindo as vezes amargura
Talvez por não aceitar, que a realidade é dura

Sei que é quase impossível,dois seres viver sem intriga
Há gosto diferenciados e isto gera alguma briga
Há dias de harmonia , outros, nem sei o que diga
A vontade é desistir,sumir de vez desta vida


Por pouca coisa que falo, logo levante a voz
Com cara de manda chuva,e pose de um herói
Nem parece que conhece,o amor de Deus por nós
Perde a ternura aparente se revelando feroz

E assim a vida segue,tentando sobreviver
Nada é como sonhamos,devemos logo aprender
A conciliar os dias amenizando o sofrer
Sendo sempre submissa,sufocando o querer
(Lbxavier)
13-09-2020



não tente saber a razão
por que escrevo assim
coisas que no coração
não cabem mais para mim

 
Lindalva Borba
Enviado por Lindalva Borba em 14/09/2020
Reeditado em 14/09/2020
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