Consciência
A face do sonho encara minh’alma, na busca da declaração voluntária,
dos meus medos sombrios e dos meus erros reclusos.
Indignado resisto, apelo e insisto da infeliz confissão.
Conclamo os direitos dos reclusos, peço respeito a minha dignidade como
ser humano. Responsabilizo as prisões que afligem meus pensamentos,
dos atos cometidos, culpo as idéias e os sentimentos.
Peço também a imparcialidade dos meus remorsos e nego o acesso à
consciência.