Consciência

A face do sonho encara minh’alma, na busca da declaração voluntária,

dos meus medos sombrios e dos meus erros reclusos.

Indignado resisto, apelo e insisto da infeliz confissão.

Conclamo os direitos dos reclusos, peço respeito a minha dignidade como

ser humano. Responsabilizo as prisões que afligem meus pensamentos,

dos atos cometidos, culpo as idéias e os sentimentos.

Peço também a imparcialidade dos meus remorsos e nego o acesso à

consciência.

Solon Carvalho
Enviado por Solon Carvalho em 26/08/2020
Reeditado em 27/08/2020
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