UMA RESPOSTA PARA MARTA.

 

Entrelaçamento de versos.

 

Meu Querido Poeta!

Minha Querida Marta!

 

Cada vez mais me encantas com as tuas poesias e, fico só esperando, a hora de nos conhecermos. Quando Será?

Fico desmesuradamente envaidecido por gostares do que eu escrevo, a hora do nosso conhecimento é chegada, pois já estamos trilhando aquela estradinha feita só para nós.

Quando poderei escutar bem no meu ouvido esta canção linda feita só para mim?

Muito em breve minha linda, pois eu te garanto que sentirei um indizível prazer, em sussurrar palavras ternas de amor, pois já sinto que ele brota quietinho dentro de nós.

Que som e que ritmo ela terá? Esta canção que me faz reviver, depois de um tempo adormecida?

Ela terá exatamente o ritmo prescrito em nossas almas, tudo será acompanhado pelos pulsos sôfregos de nossos corações. Dorme em ti os encantos de uma princesa, e eu, pretendo te acordar com os meus poemas, para que tua saias dessa dormência e venhas docemente para mim.

Que me emociona, depois de não mais querer me emocionar! Que me faz reencontrar esperanças depois de tê-las perdido!

Não ponha tantas interrogações na vida, a vida não é um problema para ser resolvido, mas sim um mistério para ser vivido. Deixa o amor transitar em teu coração, eu preciso amar, tu precisas ser amada, precisamos nos amar. Nunca perca a esperança, essa menina nasce todos os dias junto com a aurora, essa sua dileta amiguinha.

Que insiste em me fazer perder o medo, depois de instalado no meu coração e na minha alma. Muitos beijos. Marta.

Não conheço como foi a tua vida, mas se conheceres como se desenrolou a minha, por certo, tu hás de encontrar forças para te entregar ao amor, que suponho esteja nascendo entre nós. Eu afastarei todos os medos da tua alma e, no lugar dos medos, eu encherei de verdes esperanças, e no teu coração hei de plantar flores com os meus beijos, se quiseres, é claro.

Beijos, eu te darei mil elevados à potência “n”, se puderes contá-los, até chegarmos à sedução final mais prazerosa possível.

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 21/10/2007
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