Deserto
As ruas estão desertas e, em seu silêncio é sombrío o ar que me invade.
Aonde se esconde o riso, o olhar...?
Doente sigo, sem perceber o dia que se aproxima. Talvez possa... pouco a pouco, talvez, possa...talvez!
Nada falo nessas incessantes palavras que pronuncío em solidão. E sigo a falar com o vento sibilante, novamente, a cada dia, ...com a certeza da morte em meus sonhos e a procura pela vida nas desertas ruas abarrotadas.
O passado em que me agarro é punhal de duplo corte: alivia e dilacera!
Ele também já se foi junto com o tempo que passa por mim e, simplesmente, ficará perdido em escombros que ninguém recolherá.
Mais um dia me chega em uma contagem regressiva que nunca finda...e as ruas seguem desertas.
(09/11/93 - Parauapebas/PA)
As ruas estão desertas e, em seu silêncio é sombrío o ar que me invade.
Aonde se esconde o riso, o olhar...?
Doente sigo, sem perceber o dia que se aproxima. Talvez possa... pouco a pouco, talvez, possa...talvez!
Nada falo nessas incessantes palavras que pronuncío em solidão. E sigo a falar com o vento sibilante, novamente, a cada dia, ...com a certeza da morte em meus sonhos e a procura pela vida nas desertas ruas abarrotadas.
O passado em que me agarro é punhal de duplo corte: alivia e dilacera!
Ele também já se foi junto com o tempo que passa por mim e, simplesmente, ficará perdido em escombros que ninguém recolherá.
Mais um dia me chega em uma contagem regressiva que nunca finda...e as ruas seguem desertas.
(09/11/93 - Parauapebas/PA)