O Amor não é uma quimera
Não vou proferir agora o que antes não foi dito, o tempo passou, o momento de falar está prescrito, não vou macular o que foi tão bonito.
Sem mágoas aflorando, sem rancores torturando, nada de dolorosos espinhos, só pétalas guardadas em livros e lembranças de taças e vinhos.
Vamos espargir sementes em novos jardins, espalhar imagens de inéditos querubins, enviar tudo de negativo para os mais longínquos confins.
De alguma forma, sempre será bom, como música atemporal do Tom, como um final de tarde em néon.
Na intersecção virtual de nosso corações fica todo sentimento envolvido, cada beijo proibido, cada loucura da libido, cada obstáculo vencido.
Ficam os instantes felizes, a evolução da paixão ao Amor e todos seus matizes, peles incólumes, absolutamente nada de cicatrizes.
Vamos sorrir, já experimentamos a felicidade e ela à frente nos espera, nesta ou em alguma vindoura primavera, ambos sabemos que o Amor não é uma quimera.
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