Hoje eu aprendi o grito vermelho. Feito de silêncios e de lágrimas. Lavrado por dentro do choro sepulto. Descobri que a imensidão de um grito cabe num instante. No já do murmúrio amordaçado. Lavei a alma. Limpei o dentro. As coisas tornaram-se mais importantes. Apesar de que as coisas sempre foram capitais, apenas eu não me dedicava às pequenas futilidades da vida, que é, na verdade, o seu bojo.
***ler pelo site do escritor
***ler pelo site do escritor