Que viagem!...

Permita -me o direito de apresentar defeitos, pois atributos os tenho, de sobra. Não sou Ferrari, Fernandes sou e sujeito-me a necessários contínuos recalls, até que haja a perfeição descrita no "Manual", espero. Tenho aprendido a conviver com meus defeitos, eis que conhecendo melhor o inimigo tão mais fácil e possível é derrotá-lo. Por vezes levo medo de alguns, difíceis de serem contornados. Serão necessários muitos recalls, creio. Anseio a liberdade plena, mas haverá ou "ah!" verão em mim sempre defeitos. O proprietário da fábrica, que chamo "amigavelmente, não leve a mal, de Genésio Barbudo do Andar de Cima", dizem, está sempre de olho e sabe tudo, tudo de mim. Dos meus defeitos então, vixe, deve ficar até com a barba em pé, mas não cobra, pelo menos não assim diretamente, insizivamente. O faz por mensagens sutis e subliminares, ou alguns "miguelitos" deixados ao chão, que furam os pés, reduzindo o passo, mudando o compasso, fazendo pensar e repensar, buscar alternativas, sem deixar de viver feliz. Aliás disso não tenho queixa, eis que sou e estou feliz, apesar dos meus incalculáveis e inseparáveis defeitos, alguns de fábrica, outros de uso, muito uso, errado... talvez. Bem! Fico por aqui, por hora, pois permito-me o direito de apresentar defeitos, como já dito anteriormente, um pouco por condição e um tanto por livre arbítrio. Que viagem!...