Loucura ?
Loucura ?
Podem me taxar de louco, sempre lutarei insanamente pelos meus objetivos.
Podem me classificar como visionário, jamais deixarei de creer num mundo melhor e no papel decisivo que cada um de nós possui neste intento.
Continuarei quixotescamente enfrentando moinhos de vento que se interponham na minha estrada, nunca desacreditarei na força da paixão ou na magia do amor e da sua importância vital em nossas existências, independente de cicatrizes, mágoas ou máculas.
Inspiro-me no sol, em Helios, que todos os dias rompe com sua carruagem as trevas para nos brindar com sua luz, não clama por aplausos nem aguarda agradecimentos e invariavelmente retorna na alvorada seguinte para seu infinito retrabalho, versão celeste do mito de Prometeu.
Como o titã, que tinha a fígado regenerado a cada amanhecer, regenerarei eternamente meu coração, jamais terei medo de ousar, arriscar ou me machucar, aprendi na carne que não há rosas sem espinhos e sempre existirão muitas pedras em todos os caminhos.
Loucura para mim é não tentar, é não ser fiel a si mesmo, a seus princípios, a sua essência, é não batalhar ilimitadamente para concretizar suas quimeras, não importa quantas primaveras sejam necessárias, afinal o tempo é uma ilusão, um mero truque que utilizamos para mensurar nossos atos e fatos.
Creia, para os conhecedores do amor pleno, é concedida a dádiva da eternidade.
Leonardo Andrade