Sexagésimo quarto dia
"A quarentena de um poeta"
Sexagésimo quarto dia:
Apesar da posição privilegiada do topo do morro, o comandante não utilizara de uma boa estratégia para o embate. A sua tática não funcionara, pois o plano traçado pelos seus comandados era manchado pelo seu ego inflado, ele insistira em uma artimanha para sua própria sobrevivência, mas nem todos seus subordinados foram a favor da imunidade de rebanhos e uso de uma droga inconfiável. Seu belicoso comboio o aguardara na parte baixa e literalmente lhe estendia a mão. Não arriscara ser bombardeado e dera um tiro cego a indagar que não vira nenhuma arma diferente capaz de ferir a democracia, contudo, no meio do seu arsenal, continha berros de alguns militantes que dispararam contra a soberania do povo. O uso dos cartuchos de balas de sal, a droga do chefe, estivera a ser discutida em todas as partes do mundo por equipes com maiores infraestruturas e dados contaram que nada se alterara na quantidade da mortalidade dos feridos pelas carabinas de gotas.
Um ex-soldado obtivera segredos do "01" e os espalhara no ar para que a verdade fosse investigada a impedir a sua jornada. Era mais um que mudara de lado a ser chamado de traidor. O alcaguete que antes cedera sua residência para a ascensão política do capitão pedira proteção a oposição e um tanque alviazul blindado guardara sua morada.
O inimigo pandêmico não via a hora de visitar a assembleia de felinos citada antes pela premiada ave gigante engolidora de pedras a se copiar no corpo dos parasitas que sugam os catadores de moedas.
O uso dos cartuchos de balas de sal, a droga do chefe, estivera a ser discutida em todas as partes do mundo por equipes com maiores infraestruturas e dados contaram que nada se alterara na quantidade da mortalidade dos feridos pelas carabinas de gotas.
A Casa de Papel
Na casa branca de papel
Com telhado de vidro
Onde cai dinheiro do céu
Nas mãos da máscara de buço
A catapulta lança a pedra
Que quebra a vidraça da turma
E o que se estilhaça
Atinge a furna da onça
E na casa de madeira
Com telhas de amianto
Onde chove a lisura
Há criaturas em pranto
A carabina lança as gotículas
Que invade as malocas
E o valor da cota
É uma partícula de esperança