Qinquagésimo oitavo dia
"A quarentena do poeta"
Quinquagésimo oitavo dia:
O dia amanhecera ensolarado e tentara seduzir a vaidade. Estiveram liberados os halteres e as escovas para homens e mulheres. Porém, nem todos aceitaram a possibilidade do inimigo brincar com as danças acadêmicas, o troca-troca de aparelhos, o borrifar dos corredores de esteiras, o desafio ao cloro da piscina e com os pelos soltos no ar.
A estética seria mais uma máscara que não pudera enganar o desconhecido. O que decidira o afrouxamento estivera a bufar pela afronta de não ser apoiado majoritariamente.
Existira uma expectativa da sessão de cinema reservada com censura que estivera a mostrar algo o qual poderia mudar o rumo da história, o enredo de que o chefe do poder quisera interferir politicamente no órgão que estaria fora de sua alçada, todavia eu não acreditara na completa exibição. Por um triz não se teria as imagens auditivas da fita que fora ameaçada de ser queimada tal quais outros arquivos. Os mosqueteiros palacianos estariam na sala vip a assistir a primeira sessão que poderia ser apenas um esboço de filme.
"A defesa da família" era o título fictício do que apresentara a sétima arte em mídia aberta para os seguidores do protagonista, entretanto, para os demais fora uma longa cena denotativa titularizada como " Devastadora".
Um por todos e todos por um
A fidelidade na corda bamba
Ou a verdade que assombra
O que se ouve, nada consta
E o que se vê demonstra
Houve rigidez na voz que locuta
E morosidade na que escuta
É de direito a escolha
Perdurar ou retirar-se da bolha
A espada de banda é a jura
Que amacia as três criaturas
E ameaça outra cabeça
Caso nada aconteça
É a coragem do que se intima
À beira do mapa da mina
O oficial que se demite
Sem medo da trinca de elite