A PÉROLA DE MEUS TRINTA MARES

A PÉROLA DE MEUS TRINTA MARES

Enquanto o lodo do fundo do mar,
Estiver reagindo e querendo enfrentar,
Aquele castelo que estava ali,
Torturando minha ostra com o mal que há.

Eu vou embalando o que é ruim,
Com a madrepérola que tenho em mim,
Tirando a doença que vem nos sangrar,
Selando a dor que não vai perdurar.

Mas lá tem trinta marés a baixar,
Pois todos os dias o mar vai subir,
Olhando a força que vem do luar,
Pois todo amor quer na luz reluzir.

Onde os abismos se cercam de mar,
Em Chipre e Atlântida ou mesmo aqui,
O tempo é Senhor do que deve ficar,
Como a pérola encanta o bom Grão-Vizir.

E todas as praças de cada lugar,
Terão um oratório que nos faz ouvir,
Toda melodia que a concha do mar,
Produz para o amor que sempre vai fluir.

E eu quero mais trinta marés pra ninar,
Toda boda festiva que eu vou degustar,
Na concha do amor que só ela me dá,
Pra meu Eu pescador Afrodite eclodir.

E a pérola de meus trinta mares,
que se mostra na luz de um amanhecer,
Renovando o amor que só faz crescer,
Vai ter mais trinta razões pra sorrir.

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Publicada no Facebook em 09/12/2019