A CULPA É DE QUEM?
Espectros a caminhar pelas calçadas
São gentes, são humanos, são nada?
Para onde vai esse homem sem nome?
Para onde vai essa mulher que chora?
Para onde vai essa criança que implora?
Um pedaço de pão,
Uma mão, um carinho,
Uma palavra de afago
Ou apenas um olhar.
Um bom dia seria suficiente
Para matar a fome em seu ego,
Pois a fome do corpo já nem lembra mais.
De onde veio, para onde vai?
A culpa é de quem?
Dirão certamente
A culpa é dele que não sabe se virar!
E assim vai sobrvivendo,
Morrendo e nascendo sem parar.
Sem prestar a atenção
Você se depara com mais um espectro
No meio de tantos
Cobertos de prantos
Pedindo um carinho
Ou um pedaço de pão
Mas no seu vai e vem
Já se acostumou
A não os enxergar.
JOEL MARINHO
Espectros a caminhar pelas calçadas
São gentes, são humanos, são nada?
Para onde vai esse homem sem nome?
Para onde vai essa mulher que chora?
Para onde vai essa criança que implora?
Um pedaço de pão,
Uma mão, um carinho,
Uma palavra de afago
Ou apenas um olhar.
Um bom dia seria suficiente
Para matar a fome em seu ego,
Pois a fome do corpo já nem lembra mais.
De onde veio, para onde vai?
A culpa é de quem?
Dirão certamente
A culpa é dele que não sabe se virar!
E assim vai sobrvivendo,
Morrendo e nascendo sem parar.
Sem prestar a atenção
Você se depara com mais um espectro
No meio de tantos
Cobertos de prantos
Pedindo um carinho
Ou um pedaço de pão
Mas no seu vai e vem
Já se acostumou
A não os enxergar.
JOEL MARINHO