Queda Para a Solidão
Minha queda para a solidão nasceu quando eu tinha dezoito anos. Deuses empertigados me presentearam com uma vestal. Anos depois a levaram. Hoje procuro pelas ruas de bêbados e mendigos, becos e saídas vãs, aquela que se foi. Encontro apenas ruas e avenidas vazias e luzes alucinantes de carros. Dentro de mim carrego a esperança, solapada de ventos, que parte do Sul para dentro do meu nada.