UM SONHO E NADA MAIS...

Nos versos eu me despedaço e me refaço, sofro no silêncio que há muito faz parte de mim, não são apenas palavras, é o meu coração que se abre e tenta dizer quanto dói este sentir que não se finda, te busquei tantas vezes em meus sonhos e na realidade te percebi longe tal qual além do horizonte, duas almas distintas, eu te li e soube quão longe estavas do meu coração mas nunca pudestes, nem uma vez sequer compreender meu coração de mulher, delicadeza e amor que desprezastes...

E talvez eu me esconda, no rosto um sorriso enquanto meus olhos choram uma dor da alma, uma dor que não encontra acolhida e em segredo apenas eu e meu coração compreendemos quão frágil é alguém que ama, neste amor contido sou silêncio, sou poesia que transborda do infinito e que não há alívio, ninguém pode agora dar-me a mão e em meio as tempestades se sonho contigo é ilusão triste ilusão que me traz lágrimas, aquele sentimento que não se encaixa, te encontro nos meus tímidos desejos, mas quem espero não passa de uma neblina, uma fantasia qie se desfez, tua existência corre longe das minhas mãos e em teu abraço jamais poderia estar, te amando não quero pensar... Já provei dos teus espinhos

Me feri e sangrei meu coração chorou nas noites escuras da solidão, abracei meus pedaços, me refiz sozinha e caminhando num mundo vazio fiz dos meus versos flores jogadas ao vento, esmagadas pela frieza, tu ó tolo amor meu jamais saberia ler nas minhas entrelinhas, meu encanto de mulher, sonhadora irreverente, você nunca poderia amar-me! Eu quis sonhar e acontecer, desejei profundamente deitar-me nos teus braços e me sentir segura nas noites tristes e acolhida no teu sorriso, mas tu ó tolo amor nada fostes além de frieza e desdém! Desacreditei, não mais espera a Flor Solidão por aquele amor, vejo flores se desfazendo como poó num mundo cinza, vazioe e sem cores não há amor para mim...

Porque o amor? Ah! O doce e singelo amor, te faz vestir de sonhos, te faz voar livre nos braços de um alguém que sabe te fazer sorrir, mas por amar demais e não encontrar este amor em outro olhar eu me perdi, entre poemas desfeitos e um coração ferido eu me abro e percebo-me sozinha caminhando em algum lugar entre a nultidão