Rebuliçando Seu Rosto
Sentir mais é impossível. Sentir de menos, corre-se fora dos padrões. Se é que coisas do coração tem alguma ética. Ao contrário, ela fica de prontidão para sufocar ânsias dos incautos e os aparentes da vida.
Uma vez enlaçado de rosas, nossas mãos se tornam uma; uma vez, corrida de luz mágica que exala do corpo, você se torna um adendo a provar o gosto dos deuses.
E, de repente, numa manhã, você se depara tão só como o pássaro mais meigo e sozinho que sobrevoa atiço o céu enfermo.
Se procurar, não vai achar. Se achar, encontrará restos e migalhas. Sua ação fica medindo centímetros de um pano só.
Se assim quis a vida, assim você não compreende a vida, pois ela não foi feita para ser entendida. Foi feita para ser sufragada de ações que nem o maior tempo do mundo consegue exaurir ou apagar de sua memória.
E se você é um, um continuará a ser. Até que novamente, um dia, sem ao menos esperar, sufrague do céu, outra mão tão, ou mais cálida, do que a anterior.
Neste ponto você se chamará alguém de novo. E lágrimas passadas, são lágrimas roladas, numa cachoeira avulsa de densas águas, onde, subitamente, você vislumbra uma flor solitária rebuliçando seu rosto.
Uma vez enlaçado de rosas, nossas mãos se tornam uma; uma vez, corrida de luz mágica que exala do corpo, você se torna um adendo a provar o gosto dos deuses.
E, de repente, numa manhã, você se depara tão só como o pássaro mais meigo e sozinho que sobrevoa atiço o céu enfermo.
Se procurar, não vai achar. Se achar, encontrará restos e migalhas. Sua ação fica medindo centímetros de um pano só.
Se assim quis a vida, assim você não compreende a vida, pois ela não foi feita para ser entendida. Foi feita para ser sufragada de ações que nem o maior tempo do mundo consegue exaurir ou apagar de sua memória.
E se você é um, um continuará a ser. Até que novamente, um dia, sem ao menos esperar, sufrague do céu, outra mão tão, ou mais cálida, do que a anterior.
Neste ponto você se chamará alguém de novo. E lágrimas passadas, são lágrimas roladas, numa cachoeira avulsa de densas águas, onde, subitamente, você vislumbra uma flor solitária rebuliçando seu rosto.