Preâmbulo à Paródia

Que o Senhor perdoe a todo aquele que atravesse a ponte,

Porque desleal é a realidade dele e incomparável seu açoite

Saibam também os outros que não haverá retalhação torpente,

Além da vociferação constante e aparentada a Jó abducente

Que não há maldição maior que a autoproclamação de si

Como a um desejoso e com veracidade merecedor do ensejo,

Tornada, a produto de ira, mesmo quando jus, em ênfase,

A mundaneidade como serviente da querela e do fraquejo

Vá longe daqui, teu demônio! Enterra-te junto ao teu mestre!

E jamais chames vez outra teu dolo com os nomes da verdade,

Pois que sois conhecidos, contigo teus veleidosos profanos,

A deformidade formulaica que impondes sobre nós que cá comutamos

Ergo-me amuralhado frente a teu oceano de maldades,

Mas já se foram anos disto, — eras, em verdade

H Reis
Enviado por H Reis em 06/01/2020
Reeditado em 07/01/2020
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