Preâmbulo à Paródia
Que o Senhor perdoe a todo aquele que atravesse a ponte,
Porque desleal é a realidade dele e incomparável seu açoite
Saibam também os outros que não haverá retalhação torpente,
Além da vociferação constante e aparentada a Jó abducente
Que não há maldição maior que a autoproclamação de si
Como a um desejoso e com veracidade merecedor do ensejo,
Tornada, a produto de ira, mesmo quando jus, em ênfase,
A mundaneidade como serviente da querela e do fraquejo
Vá longe daqui, teu demônio! Enterra-te junto ao teu mestre!
E jamais chames vez outra teu dolo com os nomes da verdade,
Pois que sois conhecidos, contigo teus veleidosos profanos,
A deformidade formulaica que impondes sobre nós que cá comutamos
Ergo-me amuralhado frente a teu oceano de maldades,
Mas já se foram anos disto, — eras, em verdade