Viva A Poesia!

A poesia extasia minha alma, corre nas veias junto ao meu sangue e
explode no olhar luminoso e passo a sonhar. Tudo é belo, um glamour gigantesco e tem parentesco com a felicidade, atemporal como um vendaval de sonhos e nem o pássaro tristonho poderá entoar seu cântico, porque ouve uma melodia... o violino que não chora arrebata as emoções executando as canções de outono, quando as folhas não mais em abandono passam a flutuar no ar balsâmico do ocidente, sob o céu riscado com pintas de primavera e dourado com o sol do verão, sem inverno gélido. As nuvens brancas acumulam-se com puríssimos encantos, tudo é visível e indivisível é a turbulência na mente que jubilosa sente a vontade de eternamente versejar e vagar pelo universo noturno dos astros fulgurantes, que norteiam os amores eternos, singelos e paixões estonteantes incendiando o espaço de estrelas cadentes caindo sobre rosas embriagadas de orvalho.