Certa vez no supermercado, uns anos atrás, uma feirante me indagou na saída: o que você está fazendo aqui? Naquele momento, desnorteada com tal pergunta incabida, fiquei muda e nada foi proliferado da minha boca. Pensei muitas vezes qual seria a melhor resposta para tal disparate e, inúmeras foram as hipóteses. Hoje, diante de tudo que vejo e escuto, sabe o que eu diria? _ não sei (a verdade, que para aquela feirante eu jamais poderia estar naquele lugar).