Causalidade
Muitas vezes nossas ações são motivadas por boas intenções, mas às vezes elas surtem efeitos contrários daquele que esperamos. A vida está cheia de exemplos. Dia desses resgatamos dois gatinhos que estavam na frente de um prédio público, receosos de que alguém lhe fizesse algum mal. Recolhemos os bichanos para levá-los a um gatil, uma vez ali em quarentena, pretendíamos dar-lhes vacina, vermífugo e providenciar uma adoção, enfim deu um trabalho medonho para retirarmos os gatos do seio de sua mãe. Um deles era extremamente arisco. Em seguida iríamos castrar a mãe. Mas o que ocorreu é que chegando ao gatil e ao colocá-los na gaiola os danados acabaram achando uma fresta fugiram. Até hoje procuramos eles e não os encontramos. Aí fico aqui matutando: se deixássemos eles onde estavam sem interferir no seu habitat, mesmo que hostil talvez não estivessem bem, mesmo com todas as ameaças. Agora não sabemos o que aconteceu: se estão vivos, se estão com fome, sede ou o que é pior se não estão mortos vítimas de atropelamento ou da má ação de homens. Fica uma frustração. Mas mesmo correndo riscos como estes ainda assim preferimos agir a não tomar nenhuma atitude mesmo que essa atitude venha a ter um efeito contrário ao que desejavámos.
Muitas vezes nossas ações são motivadas por boas intenções, mas às vezes elas surtem efeitos contrários daquele que esperamos. A vida está cheia de exemplos. Dia desses resgatamos dois gatinhos que estavam na frente de um prédio público, receosos de que alguém lhe fizesse algum mal. Recolhemos os bichanos para levá-los a um gatil, uma vez ali em quarentena, pretendíamos dar-lhes vacina, vermífugo e providenciar uma adoção, enfim deu um trabalho medonho para retirarmos os gatos do seio de sua mãe. Um deles era extremamente arisco. Em seguida iríamos castrar a mãe. Mas o que ocorreu é que chegando ao gatil e ao colocá-los na gaiola os danados acabaram achando uma fresta fugiram. Até hoje procuramos eles e não os encontramos. Aí fico aqui matutando: se deixássemos eles onde estavam sem interferir no seu habitat, mesmo que hostil talvez não estivessem bem, mesmo com todas as ameaças. Agora não sabemos o que aconteceu: se estão vivos, se estão com fome, sede ou o que é pior se não estão mortos vítimas de atropelamento ou da má ação de homens. Fica uma frustração. Mas mesmo correndo riscos como estes ainda assim preferimos agir a não tomar nenhuma atitude mesmo que essa atitude venha a ter um efeito contrário ao que desejavámos.