O progresso

Qual foi o instante em que você tornou-se aquilo que crê?

Quando tirou, de uma certeza frágil, o indubitável ser?

Seríamos, então, representações eufemísticas de cobiça e poder?

Tornamo-nos, unicamente, uma junção de amor, ódio e prazer?

Quando nos tornamos arquétipos de exceções e generalizações?

Quando nos reduzimos a algozes de nós mesmos, coibidos de decisões e sensações?

Seríamos, assim, o caminho mais tortuoso à compreensão e realização?

Seríamos inibidores de qualquer clara ou nítida explicação?

Ou seríamos, tão pura e simplesmente, a personificação de uma invenção?

Larissa Vianna
Enviado por Larissa Vianna em 27/09/2019
Código do texto: T6755030
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