OH, COMO EU TE AMO!

 

Versos cândidos que não foram ditos.

 

Minha linda e querida mulher, as carícias do teu olhar e a espontaneidade do teu sorriso, são as vinhetas mais adoráveis que eu já vi.

Elas chegam ao fundo da minha alma, penso até que elas dominam os limites do meu ser, evidentemente, que isso eu acho ser uma doce possessão.

E, submetido a esse indizível jugo, sem querer, eu libero segredos inefáveis para ti, que, de outro modo, não saberia como fazê-lo.

Esse meu louco amor e os meus beijos puros, são grosseiros diante da leveza e do calor dos teus carinhos.

Por que, ó doce amada, me algemaste junto a ti? Pois agora já não sei mais viver sem os carinhos das tuas mãos, eu sinto que quando a natureza me obrigar a desertar de ti, sofrerei nas noites imponderáveis que hão de vir.

Hoje com muitas saudades, eu cismei em tecer com essas pobres palavras minhas esses mal chamados versos, só para te eleger o meu verdadeiro porto encantado de carícias.

Eu sei que quando a idade envelhece, logo, a boca em seu sorrir as rugas vão marcando um pouco de amargura, mas intacta permanece a tua límpida e indizível ternura.

Linda mulher, tu foste feita para inebriar, consolar, seduzir e amar, agora mesmo nessa idade, tu ainda esbanja graciosamente toda a doçura, os ardores e os encantos.

Que outra carícia pode existir, senão a luz que trespassa os teus lindos olhos? Ó meu doce encanto!

 

 

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 27/09/2007
Reeditado em 27/09/2007
Código do texto: T670475