Depois da Guerra II- O Caminho do retorno 26

Se tudo é mente, e a mente é o princípio, Deus. O Verbo proveio dela, com ela está o domínio do que existe dentro e fora da realidade.

Ela é a teia que mantém a realidade funcionando em grau Absoluto, a que emanou o Pai, o Filho e o Espírito Santo, como extensão Dela mesma, que é Imanifesta, não-nascida. É.

Neste contexto, tudo que há na natureza tem o aspecto de Deus que cria, o que gera, e a que dá o crescimento, nas pessoas da Suprema Vontade Divina, que formam o Um, a Unidade, configurando o masculino-feminino Divino, o Yin Yang, o Tao.

Neste hoje, a ciência deu o nome de campo, ela confirma que nele somente há energia e informação, o movimento e o repouso em estado estático, que dá liga para que seres e coisa se tornem Um com o Pai.

Assim é com nossas mentes e nossas almas. Este é o holograma Universal Divino que mantém a essência de tudo.

Contudo, o poder e a força para a Alma realizar infinitas possibilidades, co-criar com Deus, é de domínio da Suprema Providência. Somente Una com ela, terá plena realização.

Para isto, a Alma terá que Ser em essência, resgatar a identidade espiritual. Espírito vivente.

Depois de tanto apalpar estas máximas, leva a acreditar que Deus é lógico. Sim! Como pode!conferir a realidade e ver que tem sentido o fato de que não há nada que exista que não tenha sido gerado pela natureza feminina e masculina divina. Com a alma não seria diferente.

A mente da alma do ser humano que perdeu o elo com Deus continua sendo o ambiente que Ele estabeleceu para ser por ela. A vida no corpo de um humano foi feita para ser sua casa, mesmo que nela a Alma tenha feito o caminho do desvio de rota, perdeu o intercâmbio com o Pai, criando vários eus, corrompendo sua natureza divina.

Cabe à Alma! A detentora dos instrumento desde a origem, do poder e da força, unidos à vontade que o Absoluto concedeu a ela para retomar o caminho de volta, depurando o gosto através do manejo dos pensamentos e das emoções, que promoveram a sujeira interna, levando-a tornar mendiga no caminho espiritual, e escrava do que é criado no mundo.

Terá que renunciar aquilo que lhe fez mal, produto da prostituição interior.

Valer-se-á do pensamento e da emoção, vibrará amor, desconstruirá a mobília falsa feita relíquia, sairá do passado e dos seus pertences sem valia. Deixando de olhar para o horizonte aguardando o futuro, assumindo o agora no eu posso, eu quero. Saindo da condição de fraco, reconhecendo que está na lama que ela mesma criou, dependente de um Deus externo, inatingível, fragmentado e punidor, voltando para dentro, batendo à porta do reino dos céus para ser recebida, amparada, amada, fertilizada num novo ser, gerando a si mesma no verdadeiro filho de Deus.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 29/06/2019
Código do texto: T6684734
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