Depois da Guerra II- O Caminho do Retorno 23

Entenderíamos o verdadeiro sentido da frase: “ eu e o Pai somos Um”? foi o que o mestre disse, em resposta a inquirição dirigida a ele.

Quando falava, tamanho mistério eclodia nas respostas que manifestava, deixando o perfume da sabedoria, cuja interpretação fugia ao entendimento.

A beleza estética da simplicidade para expressar temas difíceis de serem abordados pela filosofia, e na metafísica. Sendo entendido pelo sábio de coração aberto, e pelo ingênuo na sua singeleza . Em todas elas existia a fragrância de um quê irrevelado, mas presente, a totalidade habitava no interior de Cristo Jesus.

Nele residia a natureza humana e a Divina, havia a presença de uma das pessoas da Trindade, O Filho, essência do Absoluto, Consciência Divina Suprema; Onisciente, Onipotente, Onipresente, tinha a aquiescência do Imanifesto para ser no corpo instintivo humano.

Daí sua expressão, “eu venci o mundo, vós vencereis também”, “na casa de meu Pai há muitas moradas...”.

Sabia do que falava, tinha o domínio das eras, do tempo e do espaço, conhecia os mundos celestiais. Filho Perfeito de Deus.

E o que mais o definiu no ato compassivo de seu propósito, foi aconselhar-nos do modo de sermos libertos das amarras da natureza instintiva animal, nos ofereceu a forma da alforria do aprisionamento da alma: “Terás que renascer. Se queres entrar nas moradas de Deus, terás que renascer”

Como. Como??!!Não pretendendo adentrar no praticado pelas religiões do Cristianismo, quanto ao primeiro passo para o renascimento, seja pela imersão nas águas, ou qualquer outra formalidade. Mas Cristo disse que teríamos que renascer, por nós mesmos.

Para ser Espírito Vivente no corpo físico, “filho do homem”, exige o renascimento, o resgate pela alma do vínculo com Deus Pai, a primeira pessoa da Trindade, readquirindo a capacidade criativa, princípio masculino divino, Pai.

Tornando a alma Una novamente com a Fonte Suprema, que é o Todo, o todo saiu dela, o que integra em si, O Pai, O Filho, e O Espírito Santo.

Se entender que o Reino dos céus está no coração do homem, para entrar nele há que se realizar a unidade na mente, o cocheiro tem que ser domado, tornado o Senhor, o único que dirige a carruagem na caminhada, a Alma Una com Deus é o pressuposto.

Como manifestam as palavras sagradas que haviam sido enterradas no passado, e hoje trazidas aos olhos da humanidade: " o exterior e o interior terá que se realizar em Um, desaparecer o masculino e o feminino, de modo que o masculino não seja mais o masculino, e o feminino não seja mais o feminino".