Depois da Guerra II- O caminho do retorno 19
O que será da humanidade! Feminino?! Quem será você neste futuro que se faz presente, nesta calada da noite onde tudo pode acontecer!? Em qual feminino queres atuar? Energia que reproduz a vontade Divina para a realidade ser, se manter? Ou esta que tu estás, no indefinido quanto à esperança.
No antes, naquela que lavava, passava e cozinhava, mantinha os afazeres domésticos sob seu comando, não queres mais estar neles com as duas mãos e os dois pés.
Aprendestes lidar com o mundo fora do âmbito familiar. A evolução, no resultado positivo dela, permitiu a você ser autônoma para estar no sofrimento, e buscar soluções sem o masculino, saiu da condição equiparada ao do silvícola, daquela que levava o dote quando casava para o marido cuidar dos seus interesses sociais e pessoais na comunidade, incluindo assinar seu nome em assuntos civis. Não adéqua mais estar naquela época que não tinha direito a ser gente, eleitora, ter identidade, assinar o próprio nome.
No hoje, não está nem lá, e nem cá, neste mundo de conveniências e ajeitamentos para o seu corpo e pele ser cada vez mais inteiro.
Se o motor de um veículo automotor sai do ponto, necessitando ser calibrado pelo mecânico, o que dirá Tu. Esta que por fora adoras, e dentro precisa se formatar, atualizando o sistema que dita para sua mente ser.
Terá que levar, pela não utilização, as lembranças que tem na memória ram, “backup mulher” , dentro de ti tem que estar limpo para o projeto da nova raça humana acontecer, levando a humanidade envolta em seus braços, pelos filhos que mantém nesta geração em formação, e os demais que sairão de tua madre.
O espetáculo do mundo tem que continuar numa nova tonalidade. Do sinistro, do cruel, do autodestrutivo, para as primícias que o amor incondicional dito pelo mestre emerja.
Caso isto não aconteça, o preto e o branco serão a predominância da arte do mundo, cujos pincéis, apesar de serem utilizados pelo feminino do agora em conjunto com o masculino, contribuirão somente como função de luz e sombra do que o masculino fizer, cada vez mais estéreis de completude, no interior da mente coletiva, na humana, na Terra.
Se não vier pela companhia amorosa com o masculino, o campo propício e ideal para retomada do caminho de volta para seu interior, restará assumir o caminho solitário para a reconstrução interna.
O mundo precisa de ti, mulher!, a engenhoca da vida não é sem tuas mãos, teu sorriso, teu ímpeto para a sabedoria do bom viver, para o masculino continuar sendo no ferro em brasa que desbrava o novo, o que conquista, o que decide. Sem você no valedouro sendo inteira, continuaremos assistindo o agora sem o tesão do entusiasmo.
Quem tem olhos, veja, e mãos, para apalpar a humanidade pelas palavras da que proseia, sentirá ela como gatinho que pede afeto. Está carente, necessita de amparo, está fraca, inerte, sem a vontade voraz para a ida rumo a evolução, ao perfeito, que é o amor no melhor que nunca existiu aqui.