P R E C I O S I D A D E S (157)
DECLARAÇÃO DE AMOR
Ó maravilha ! Voará ainda ?
Sobe e suas asas não se mexem ?
Quem é então que o leva e faz subir ?
Que fim tem ele, caminho ou rédea, agora ?
Como a estrela e a eternidade,
vive nas alturas de que se afasta a vida,
compassivo, mesmo para com a inveja . . .
Ó albatroz ! Ó minha ave !
Um desejo eterno me empurra para os cimos,
pensei em ti e chorei . . .
Chorei mais e mais . . . Sim, eu amo-te !