UTOPIA
No findar do dia ao cair à tarde quando o sol se vai. No campanário ao longe badala o sino. Ave Maria. E as sombras da noite vão cobrindo os montes e lá muito ao longe no horizonte, vem surgindo à lua toda risonha beijado os prados das cercanias, onde brotam as fontes. Cessa o vento tudo se cala, só a natureza fala. Cantam os grilos, rugem as feras, rabiscam os espaços os vaga-lumes. Então vem o sereno tocando na relva com seu beijo de orvalho provocando ciúme, na brisa suave, entre os lírios do campo roubando perfume. Deitado na grama contemplando o céu estrelado, em silencio profundo, eu me ponho a sonhar, com o meu passado dou a volta ao mundo, nas asas do tempo, sonho dormindo, sonho acordado, sonho com o presente e sonho com o passado, levo vida sonhando. Sonho com o futuro me trazendo esperança, me deixando saudade e me cobrando lembranças.
No findar do dia ao cair à tarde quando o sol se vai. No campanário ao longe badala o sino. Ave Maria. E as sombras da noite vão cobrindo os montes e lá muito ao longe no horizonte, vem surgindo à lua toda risonha beijado os prados das cercanias, onde brotam as fontes. Cessa o vento tudo se cala, só a natureza fala. Cantam os grilos, rugem as feras, rabiscam os espaços os vaga-lumes. Então vem o sereno tocando na relva com seu beijo de orvalho provocando ciúme, na brisa suave, entre os lírios do campo roubando perfume. Deitado na grama contemplando o céu estrelado, em silencio profundo, eu me ponho a sonhar, com o meu passado dou a volta ao mundo, nas asas do tempo, sonho dormindo, sonho acordado, sonho com o presente e sonho com o passado, levo vida sonhando. Sonho com o futuro me trazendo esperança, me deixando saudade e me cobrando lembranças.