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Antonio de Albuquerque
Milagre da Natureza
O Sol espargia luz dourada sobre o chão abrasador
Tênue brisa soprava a terra vermelha empoeirada,
E vento tangia para o terreiro fragmentos de capim
Uma aroeira teimava em mostrar folhas verdes
Distante, a acauã fazia ouvir seu belo cantar saudoso
Calangos cinzas agitados buliam entre galhos secos
Distante ouviam-se o badalar dos chocalhos das ovelhas
Num riacho seco um juazeiro chuchava água do subsolo
Visto que há incontáveis anos não caia uma gota d’água.
Nesse ermo espaço esquecido pelo homem retirante
A natureza amainando o vento sobre o chão empoeirado
Fez acontecer o milagre da Criação, um espírito chegando
Para no Planeta habitar cumprindo uma sublime missão
De se instruir e reconhecer o Criador como seu superior
Num lar de extrema pobreza sem quase nada desfrutar
Onde nem mesmo havia uma rede para lhe embalar
Embora, leite materno, carinho e amor muito para lhe dar
Lembrou-se do seu primeiro choro e visão ao nascer
Do semblante esplendoroso da mãe mesmo em sofrimento,
Tinha os olhos banhados de amor, ternura e sonhos
E, recordando reconheceu a velha tapera onde nasceu
Revivendo o cenário de pessoas, árvores e animais
Embora sua origem houvesse esquecido, na memória
Trazia vaga lembrança de um belo lugar no infinito
Cresceu descobrindo ciência por si, a tudo querendo saber
Formou-se menino, rapaz e homem adulto, adquirindo
Riqueza e conhecimento sem frequentar universidade
Mas, na terra, seus continentes, conheceu a todos.
Por um descuido inopinado voltou a completa pobreza
Sofrendo solidão, humilhações, fome e desprezo
Aceitando a desventura qual sendo uma nobre lição
Sem, contudo, encontrar a revolta, pensando no saber
Descobriu a ciência espiritual, ampliando a memória
Conhecendo a luz e a matéria, enxergou a Natureza
Assim, os mistérios e a proximidade com o Criador
Investigando o espírito, descobriu seus atributos
E, tantos outros quando habitando em matéria densa
Envolto na microfísica ciência esclarecedora
Desvendou alguns mistérios da vida e sua gênese
Do espírito, sua Divina origem, destino e infinitude
Desvelando a imortalidade e a grandeza espiritual.
Pela magnanimidade do Criador novamente a riqueza
Bateu a sua porta, agora também em conhecimento
E, com grande sabedoria, com ela voltou a caminhar
Crescendo em ciência, a sua posse sabendo usar
Na certeza que no mundo nunca nada teve, nem terá
Quem tudo concede ao Ser é a mãe Natureza
Podendo tirar se não souber usar
Envolto em pensamentos, olhou o céu a brilhar
Parecendo uma primavera de luz rosada
Qual a ternura, lembrando a paisagem dos prados
Em dias dourados de Sol enfeitando as campinas
E o som majestoso do piar das jurutis na laranjeira
Sentindo a maravilhosa emoção das lembranças da sua mãe
Quando o envolvia em abraços, beijos e carícias.
A alegria e a felicidade com ele fizeram morada.
O Sol espargia luz dourada sobre o chão abrasador
Tênue brisa soprava a terra vermelha empoeirada,
E vento tangia para o terreiro fragmentos de capim
Uma aroeira teimava em mostrar folhas verdes
Distante, a acauã fazia ouvir seu belo cantar saudoso
Calangos cinzas agitados buliam entre galhos secos
Distante ouviam-se o badalar dos chocalhos das ovelhas
Num riacho seco um juazeiro chuchava água do subsolo
Visto que há incontáveis anos não caia uma gota d’água.
Nesse ermo espaço esquecido pelo homem retirante
A natureza amainando o vento sobre o chão empoeirado
Fez acontecer o milagre da Criação, um espírito chegando
Para no Planeta habitar cumprindo uma sublime missão
De se instruir e reconhecer o Criador como seu superior
Num lar de extrema pobreza sem quase nada desfrutar
Onde nem mesmo havia uma rede para lhe embalar
Embora, leite materno, carinho e amor muito para lhe dar
Lembrou-se do seu primeiro choro e visão ao nascer
Do semblante esplendoroso da mãe mesmo em sofrimento,
Tinha os olhos banhados de amor, ternura e sonhos
E, recordando reconheceu a velha tapera onde nasceu
Revivendo o cenário de pessoas, árvores e animais
Embora sua origem houvesse esquecido, na memória
Trazia vaga lembrança de um belo lugar no infinito
Cresceu descobrindo ciência por si, a tudo querendo saber
Formou-se menino, rapaz e homem adulto, adquirindo
Riqueza e conhecimento sem frequentar universidade
Mas, na terra, seus continentes, conheceu a todos.
Por um descuido inopinado voltou a completa pobreza
Sofrendo solidão, humilhações, fome e desprezo
Aceitando a desventura qual sendo uma nobre lição
Sem, contudo, encontrar a revolta, pensando no saber
Descobriu a ciência espiritual, ampliando a memória
Conhecendo a luz e a matéria, enxergou a Natureza
Assim, os mistérios e a proximidade com o Criador
Investigando o espírito, descobriu seus atributos
E, tantos outros quando habitando em matéria densa
Envolto na microfísica ciência esclarecedora
Desvendou alguns mistérios da vida e sua gênese
Do espírito, sua Divina origem, destino e infinitude
Desvelando a imortalidade e a grandeza espiritual.
Pela magnanimidade do Criador novamente a riqueza
Bateu a sua porta, agora também em conhecimento
E, com grande sabedoria, com ela voltou a caminhar
Crescendo em ciência, a sua posse sabendo usar
Na certeza que no mundo nunca nada teve, nem terá
Quem tudo concede ao Ser é a mãe Natureza
Podendo tirar se não souber usar
Envolto em pensamentos, olhou o céu a brilhar
Parecendo uma primavera de luz rosada
Qual a ternura, lembrando a paisagem dos prados
Em dias dourados de Sol enfeitando as campinas
E o som majestoso do piar das jurutis na laranjeira
Sentindo a maravilhosa emoção das lembranças da sua mãe
Quando o envolvia em abraços, beijos e carícias.
A alegria e a felicidade com ele fizeram morada.